Líbia
Antiga colónia italiana, liderada por Muammar Khaddafi até 2011, era um país que, apesar de apresentar disparidades de desenvolvimento, tinha altos valores de desenvolvimento humano e crescimento económico, superiores aos restantes países africanos. Além do mais, a contribuir para o seu desenvolvimento abrigava cerca de dois milhoes de emigrantes, a maioria vindos de países africanos.
Também, com os seus fundos soberanos, tornou possível o aparecimento de uma moeda africana. Esta realidade terá estado na origem da promoção da violência perpetrada por milícias fundamentalistas islâmicas financiadas pelos EUA, a quem não interessava o enfraquecimento do dólar americano como moeda padrão, ainda para mais quando a Líbia é uma país que detém grandes reservas de petróleo e gás natural. À desestabilização do regime de Khaddafi, seguiu-se um ataque dirigido pelos americanos, com o beneplácito do CS das Nações Unidas, a partir das suas bases situadas em Itália e com o apoio , nomeadamente da França e da Inglaterra, culminado com o derrube do seu regime e acabando com as pretenções de subsituição do dólar americano e da criação da moeda africana. O país ficou completamente devastado tendo como consequência provocado uma avassaladora onde de emigração para a Europa e subsequente tragédia no Mediterrâneo.
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