sexta-feira, 1 de março de 2019



MURO DO FINGIMENTO



O meu muro do fingimento é usado quando tem que ser usado. Pode ser aplicado em múltiplas situações práticas do dia a dia. Confesso que muitas vezes e pela minha maneira de ser, é usado de formas diversas, ora porque o silêncio é confrangedor e é recomendável lançar um lugar comum ou o contrário, o ambiente é propício e o silêncio o melhor conselheiro. Também há ocasiões em que a pachorra é limitada e deixo de ser mesmo hipócrita para escândalo ou pouco à vontade dos presentes e aqui deixo de ser fingido.

Vem isto a propósito da época de carnaval que se avizinha em que tal muro é derrubado e  deixa de ser fingido, ninguém leva a mal e é propício à prática de actos pouco consentâneos com a moral e a prática da lei e da ordem (mas aqui sem exageros se não está o caldo entornado).
A minha experiência nesta mundanice é recente como já tive oportunidade de referir anteriormente e a ocasião faz o ladrão. A páginas tantas a folia entra-nos nos poros e no sangue, o alcoól é um exagero e acabamos por nos envolver com emoção e sem razão.

De sorte que a folia é de pouca dura, cai-se na real em pouco tempo, o tempo suficiente para a reconstrução do muro.  

Bons carnavais então...


João Folião


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