MURO DO FINGIMENTO
O meu muro do fingimento é usado quando tem que ser usado.
Pode ser aplicado em múltiplas situações práticas do dia a dia. Confesso que
muitas vezes e pela minha maneira de ser, é usado de formas diversas, ora
porque o silêncio é confrangedor e é recomendável lançar um lugar comum ou o
contrário, o ambiente é propício e o silêncio o melhor conselheiro. Também há
ocasiões em que a pachorra é limitada e deixo de ser mesmo hipócrita para
escândalo ou pouco à vontade dos presentes e aqui deixo de ser fingido.
Vem isto a propósito da época de carnaval que se avizinha em
que tal muro é derrubado e deixa de ser
fingido, ninguém leva a mal e é propício à prática de actos pouco consentâneos
com a moral e a prática da lei e da ordem (mas aqui sem exageros se não está o caldo entornado).
A minha experiência nesta mundanice é recente como já tive oportunidade de referir anteriormente e a ocasião faz o ladrão. A páginas tantas a folia entra-nos nos poros e no sangue, o alcoól é um exagero e acabamos por nos envolver com emoção e sem razão.
De sorte que a folia é de pouca dura, cai-se na real em pouco tempo, o tempo suficiente para a reconstrução do muro.
Bons carnavais então...
João Folião
Sem comentários:
Enviar um comentário