terça-feira, 5 de março de 2019




OLISSIPUS


Em dia de Carnaval, nada melhor do que ir passear por esta maravilhosa cidade de Lisboa e conhecer alguns dos seus magníficos miradouros. O tempo e a temperatura estavam óptimos, nada de frio, muito nublado e com chuviscos à mistura.

Saídos na Baixa Pombalina subimos pela Rua da Sé, passando pela Sé em direcção ao primeiro miradouro, o de Santa Luzia e de seguida ao das Portas do Sol, ambos com vistas magníficas sobre o casario de Alfama e o manto de água do Tejo, com o seu renovado porto de cruzeiros.









De seguida, metemo-nos pela Rua das Escolas Gerais abaixo em direcção ao próximo miradouro, o de Santo Estêvão, junto ao largo e igreja com o mesmo nome. Breve visão de todo o enquadramento e ala até ao próximo. 



 
De permeio cruzamo-nos com a Igreja de Santa Engrácia, mais conhecida por Panteão Nacional, cuja construção terá demorado a bagatela de duzentos anos. 






Logo ao lado e porque é terça-feira, passámos na feira da ladra que nem por isso estava muito concorrida. 



O passo seguinte era o Miradouro da Graça, mas antes detivemo-nos na Igreja de São Vicente para espreitar o seu imponente altar e no caminho atravessámos o Arco Grande de Cima onde pudemos observar parte da Muralha Fernandina.



 Junto ao largo da Graça (actualmente designado com o nome da escritora Sophia de Mello Breyner), debruçamo-nos, então, sobre o Miradouro com o mesmo nome abarcando uma paisagem deslumbrante do centro da cidade, que vai desde o Castelo de Lisboa, ao Bairro do Castelo, Martim Moniz, Praça da Figueira, o Tejo e a Ponte 25 de Abril e, mais à direita, a Praça dos Restauradores, a Avenida da Liberdade, a Praça Marquês de Pombal o Parque Eduardo VII, Amoreiras  e tudo o mais que a vista alcança. Fantástico! 


Dali até ao Miradouro de Nossa Senhora do Monte foi um pulinho muito embora a paisagem seja a mesma do miradouro antecedente.

Descemos a Penha de França até ao Campo Mártires da Pátria e daí até ao Jardim do Torel com o respectivo miradouro e que é pouco conhecido.

Resolvemos então ir até à outra colina, em direcção ao Bairro Alto e para tal, atravessando a Avenida da Liberdade, subimos a Calçada da Glória desembocando no magnífico Miradouro de São Pedro de Alcântara, com outra vista deslumbrante do Centro da Cidade. 


Bairro Alto adentro, passando pelo Tribunal Constitucional fomos em direcção ao último Miradouro, o de Santa Catarina, que abarcava toda uma linha do Tejo, sombreira ao Cais do Sodré. Neste último percurso fomos abençoados por uma valente carga de água, com forte ventania à mistura. 






Por fim, descemos até ao Largo de Luís de Camões em direcção ao Chiado e daí terminámos o passeio bem no meio da grandiosa Praça do Comércio.


Foram cerca de dez quilómetros e um dia bem passado na nossa bela capital. 

Para terminar e como a vontade de comer já se manifestava, resolvemos ir a uma pequena cafeteira pastelaria  na Rua onde passa o 28, de nome "Estrela da Baixa", onde degustámos um excelente prato de Bacalhau à Minhota.


Assim se passou mais um glorioso dia de Carnaval. Siga o corso.

João Alfacinha

1 comentário:

  1. Grande Alfacinha, que linda é a nossa terra e que simpáticas são as nossas gentes... Sem igual! Palmilhes o que palmilhares...

    João Palmilha

    (Viajante de Valmedo)

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