MARY J.
E então fui ouvir Freddy Locks e a sua banda à Praia da Areia Branca nos "Sons na Areia", festival estival patrocinado pela Antena 3.
Cheguei já o Freddy cantava há algum tempo mas ainda deu para me deliciar com alguns temas do seu mais recente trabalho, "Overstand". As letras são muito simples mas vêm ao encontro do que a vida devia ser: viver o presente, porque o passado e o futuro não existem, mas sempre crítico do rumo deste mundo e desta sociedade escravizada pelo capitalismo e de cujas grilhetas nos devemos livrar, transmitindo a mensagem de que devemos lutar para que sejamos livres destes constrangimentos que nos são impostos. Então a música é uma arma e é através dela e das mensagens das suas letras que Freddy propõe um mundo melhor, mais humano apelando a que as pessoas tenham também consciência de que a Terra, a nave em que vivemos, está em perigo, sendo nosso dever fazer o contrário do que temos feito, para a preservar. Não advogando que a juventude se meta em vícios de que o tabaco é um exemplo, deu exemplo da contradição que é a proibição do consumo da canabis e da marijuana (Mary J.) e o consumo e a publicidade ao consumo de bebidas alcoólicas, advogando a sua descriminalização.
Este lisboeta fez parte de uma geração que fez história na cena punk-rock portuguesa, como era o caso dos Censurados, Ku de Judas, os Tara Perdida ou os Dalai Lume, bandas originárias do mesmo bairro onde nasceu, o bairro de Alvalade. Depois de muitas experiências musicais e de andarilho por este país fora e também em Espanha, acaba por se converter à música reggae em 1997 e a Antena 3 dá-lhe uma mãozinha promovendo o seu álbum "Bring Up The Feeling", cujo single com o mesmo nome foi um sucesso.
Da sua discografia fazem parte os álbuns "Bring up the Feeling", "Seek Your Truth", "Rootstation" e "Overstand".
Festival "Sons na Areia", bons momentos musicais, festival a não perder.
Por fim e como cereja no topo do bolo o álbum "Seek you Truth" autografado pelo próprio, o que me deixou deveras encantado.
Thanks Bro.
João J.
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