A INSUSTENTÁVEL DUREZA DA QUEDA
Hoje, por duas vezes, dei um tropeção quando subia um lancil de escadas algures em estações do metro. Claro que não foi agradável a situação, que se tornou cómica para uns e incómoda para mim que não me livrei de uns maldosos sorrisos e pindéricas gargalhadas.
Porém, cheguei à conclusão que o culpado dos incidentes era mesmo eu, que não atentei e até exerci algum desdém pela mãe natureza, ou melhor, pela natureza do campo gravitacional do nosso planeta que atrai para o seu núcleo, tudo o que se atreva a entrar na sua zona de influência.
É que tudo cai para baixo neste planeta. A única excepção será o pensamento que contraria o fado de tudo o que é matéria. Mesmo assim e metafisicando, tenho dúvidas se, durante o microsegundo em que pensava na humilhante situação da minha imponderável e insustentável dureza da queda, o pensamento não me terá acompanhado até ao chão.
Por outro lado e cingindo-me à física e à realidade a que não podemos escapar (e bem), o que seria da Terra se, de repente, acontecesse algo estranho como, por exemplo, deixar de haver acção gravitacional sobre a matéria?
Já imaginaram? Simplesmente a vida tal como a conhecemos desapareceria flutuando pelos confins do espaço sideral. A mãe terra abandonava-nos a nós seres vivos, ao que é matéria nos estados líquido ou sólido, tudo flutuaria a caminho do além. Nada escaparia e literalmente se poderia dizer com propriedade "que era o fim do mundo".
Quem primeiro descreveu o fenómeno gravitacional, foi um cidadão inglês nascido numa pequena localidade, de seu nome Isaac Newton, na sua "Lei da Gravitação Universal", que enunciava:
Dois corpos se atraem por meio de forças e sua intensidade é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa.
Posso garantir que o enunciado está correcto...
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