quarta-feira, 27 de maio de 2020



DO LIVRO DOS CONSELHOS


Enquanto não alcançares a verdade,

não poderás corrigi-la. Porém se


a não corrigires, não a alcançarás.


Entretanto, não te resignes.



José Saramago in "História do Cerco de Lisboa"



Créditos do autor

Alguma vez a alcançaremos, à verdade? O que é a verdade? alguém em tempo algum a terá vislumbrado sequer? Por mais correcções que sofra não a alcançarei porque a verdade não a conheço. Porém, resignar-me, NÃO! A vida é um sucessivo caminhar em busca de uma verdade que nunca será a verdade! Prossigamos a busca ainda que utópica e inalcançável.

João Andarilho

sexta-feira, 22 de maio de 2020



VINGANÇA SERVE-SE QUENTE


           Há gente neste desgraçado mundo do bicho homem que merece todo o desprezo do seu semelhante, pela falta de moral, pela falta de ética, por ser vigarista, por ser oportunista, por ser, enfim, um ser repelente. É adquirido que um desses exemplares e há muitos, dá pelo nome de Ricardo Salgado, crápula muito bem estabelecido e respeitado pelo seus pares e administradores de bens alheios.

          As pessoas comuns e de bem, porque são pessoas, porque são seres humanos e por isso também têm as suas fraquezas e os seus pecados, perante um crápula deste quilate não despenderiam o ensejo de lhe apertar os "garganetes". Melhor o terá pensado, melhor o fez um "chef" bem conhecido, Ljubomir Stanisic que, segundo confidenciou numa entrevista à CS, numa das passagens do energúmeno pelo seu restaurante em Cascais e à pergunta "já alguma vez te vingaste de algum cliente através da comida?", respondeu  que resolveu aplicar-lhe uma "mesinha" no prato servido, que o deixou a "cagar "durante três ou quatro dias. A fúria do "chef", teve a ver, para além de uma vingança pela roubalheira de que o povo português foi vítima, pelo seguinte episódio relatado pelo próprio: "cada vez que ia à mesa dar uma sugestão, ele dava-me indicação com a mão tipo - baza daqui -", o que o deixou fora de si.

          Ora aqui está uma bela sugestão de vingança para quem tem este tipo de oportunidade. Uma vénia ao "Chef" Ljubomir Stanisic pela minha parte, como português vítima de expoliação.

          João Andarilho



terça-feira, 12 de maio de 2020



A REPUBLICA




         1848 em 25 de Abril – Publicado em Lisboa o primeiro número do jornal ‘A Republica’, jornal do povo como se intitulava cujo editorial, então chamado introdução era assinado por um tal de Valete.
Tempos tumultuosos abalavam a conspurcada e promiscua realeza da época, a braços com ondas de choque da revolução francesa. Ora vejam estas fotos retiradas da edição digitalizada da Biblioteca Nacional.


Cota do exemplar digitalizado: res-303-6-a da Biblioteca Nacional

Cota do exemplar digitalizado: res-303-6-a da Biblioteca Nacional

Cota do exemplar digitalizado: res-303-6-a da Biblioteca Nacional 

         O pormenor delicioso do acabamento da edição I: " Sahe quando aparece. - Vende-se aonde o ha. - Não se fazem assignaturas. - A correspondencia será remetida a mim franca de porte. - Typographia de ..................... Àmanham o diremos. Editor responsável.Sou Eu, (em letra manuscrita) José Cândido de Carvalho, que foi posto fora do Correio geral, (parte riscada).

João Andarilho


domingo, 10 de maio de 2020



HIENAS


Há quatro espécies  de hienas no planeta selvagem e todas caçadoras extraordinárias e predadoras topo de gama. Com isso contribuem para o controlo das espécies.

Porém, há uma quinta espécie e essa, sim, é terrível. Mata porque sim e porque é contratada para o fazer. Cerca a presa à traição, baba-se de riso e aplica-lhe as mandíbulas fedorentas até a desconjuntar. 
A repórter da TVI, como poderia ser a repórter da CMTV ou da SIC, pertence a esta espécie quando, cercando uma das vítimas do capital à entrada de um centro de apoio, afinfa-lhe as tais mandíbulas, com uma pergunta à queima-roupa: "se não tinha vergonha de estar ali a pedir ajuda". Era vê-los tal como uma vara de recos, àquelas hienas de microfone na mão e holofotes apontados, rindo-se e babando-se, algozes dos seus patrões. A presa confundida, apanhada à traição tentando escapar cobrindo a face de vergonha ante a ignóbil exposição. É este o lixo comunicacional que nos é dado para engolir. Mas não, felizmente o meu olfacto é apurado e estas hienas não me entram casa adentro. A minha luta contra o estado a que isto chegou também se faz através deste modo de denúncia. A quem aprouver que dele faça bom uso. 

João  Andarilho 



Artigo 7.º 

Relações internacionais

1. Portugal rege-se nas relações internacionais pelos princípios da independência nacional, do respeito dos direitos do homem, dos direitos dos povos, da igualdade entre os Estados, da solução pacífica dos conflitos internacionais, da não ingerência nos assuntos internos dos outros Estados e da cooperação com todos os outros povos para a emancipação e o progresso da humanidade.

2. Portugal preconiza a abolição do imperialismo, do colonialismo e de quaisquer outras formas de agressão, domínio e exploração nas relações entre os povos, bem como o desarmamento geral, simultâneo e controlado, a dissolução dos blocos político-militares e o estabelecimento de um sistema de segurança coletiva, com vista à criação de uma ordem internacional capaz de assegurar a paz e a justiça nas relações entre os povos.

3. Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão.

4. Portugal mantém laços privilegiados de amizade e cooperação com os países de língua portuguesa.

5. Portugal empenha-se no reforço da identidade europeia e no fortalecimento da Acão dos Estados europeus a favor da democracia, da paz, do progresso económico e da justiça nas relações entre os povos.

6. Portugal pode, em condições de reciprocidade, com respeito pelos princípios fundamentais do Estado de direito democrático e pelo princípio da subsidiariedade e tendo em vista a realização da coesão económica, social e territorial, de um espaço de liberdade, segurança e justiça e a definição e execução de uma política externa, de segurança e de defesa comuns, convencionar o exercício, em comum, em cooperação ou pelas instituições da União, dos poderes necessários à construção e aprofundamento da união europeia.

7. Portugal pode, tendo em vista a realização de uma justiça internacional que promova o respeito pelos direitos da pessoa humana e dos povos, aceitar a jurisdição do Tribunal Penal Internacional, nas condições de complementaridade e demais termos estabelecidos no Estatuto de Roma.


Constituição da República Portuguesa


João Andarilho

sábado, 9 de maio de 2020



9 DE MAIO DE 1945/ 09 DE MAIO DE 2020





EM MEMÓRIA DOS 26 MILHÕES DE SOVIÉTICOS MORTOS EM DEFESA DA PÁTRIA CONTRA O NAZI-FASCISMO



João Andarilho



75º ANIVERSÁRIO...


... da derrota do Nazi-Fascismo é comemorada hoje, 9 de Maio de 2020. Setenta e cinco anos atrás, em Berlim, na sede da administração soviética de Karlshorst, às 00:45 horas, hora de Moscovo, o marechal de campo nazi Willelm Keitel, assina a capitulação  incondicional da Wermacht, as forças armadas alemãs, ante a URSS.





João Andarilho

terça-feira, 5 de maio de 2020



70 ANOS DO JULGAMENTO DE ÁLVARO CUNHAL (1913-2005)



Passam hoje 70 anos do julgamento de Álvaro Cunhal no abominável fascista tribunal plenário, onde eram julgados os presos políticos do regime. 
Neste dia, Álvaro Cunhal "transformou este tribunal numa tribuna para a defesa da democracia, da paz e da independência nacional e de denúncia da violência e da tortura, quer física quer intelectual, a que foi submetido pela PIDE e pelo regime prisional."
Esteve "mantido 8 anos incomunicável, numa cela de dois por quatro metros, na Penitenciária de Lisboa,  sem papel sequer para tomar apontamentos e preparar a sua defesa em julgamento. É nesta cela e nestas condições "que elabora a sua longa defesa, recorrendo a um método de memorizar e projectar mentalmente os tópicos, no lajedo da cela. A defesa terminaria assim : - «então que se sentem os fascistas no banco dos réus, então que se sentem no banco dos réus os actuais governantes da nação e seu chefe Salazar ». É perante o tribunal plenário que se declara « filho adoptivo da classe operária». 

Fontes: "PCP, Partido Comunista Português"; "Biografia de Álvaro Cunhal " - de Ana Margarida de Carvalho, jornalista e escritora




João Andarilho

domingo, 3 de maio de 2020



SUSTENTABILIDADE

          A predação da natureza em razão da ganância e do lucro desde há 200 anos teve e tem, como consequência, alterações climáticas do planeta e o advento de catástrofes ambientais precursoras da extinção maciça da vida de milhões de espécies, inclusivé a nossa.
         A actual pandemia provocada pelo aparecimento de um vírus para o qual não há contra-resposta imediata dos laboratórios científicos, tem a ver com a mudança climática e, também, à deslocação de populações para zonas confinadas com outras espécies animais, que potenciaram a contaminação de vírus entre espécies.
    Esta pandemia oferece-nos uma oportunidade para alteramos o padrão de vida que até agora conduzíamos. Penso que o tempo da globalização chegou ao fim. Estamos na altura de mudarmos de paradigma e apostarmos na localização, de apostarmos nos serviços e na economia em pequena escala e na cooperação. Entidades supranacionais como a UE, NATO e por outro lado grandes multinacionais e grupos económicos que desenvolvem os seus negócios à custa do sacrifício ambiental promovendo o declínio rápido dos recursos naturais, como é o caso da OPEP e da exploração dos recursos fósseis do planeta, tem que ter o seu fim. É tempo de os governos agirem, mas também penso que os governos por si próprios não vão agir na necessária mudança se não houver pressão dos povos. Porque, apesar da necessidade da mudança, ela tem um obstáculo formidável que é precisamente o poder dessas organizações que exploram os recursos do planeta em benefício próprio. Todavia, julgo que será mais forte a mobilização das populações e das organizações ambientalistas e esse deverá ser o caminho. Um novo pensamento direccionado para o ser humano e para a coabitação sustentável do nosso planeta é, também, a solução e o caminho.
       Nada será como antes para bem da humanidade e da espécie humana, assim esperemos.

João Andarilho

sábado, 2 de maio de 2020



TAP - Transportes Aéreos Portugueses


           Com € 800 000 000,00 de prejuízo e a necessitar urgentemente de € 350 000 000,00, o ministro português esteve muito bem. Se o Estado tiver de entrar com o dinheiro dos portugueses para salvar a companhia terá de ser o Estado a mandar na TAP. Se não fossem os 50% que o Estado detém, neste momento a TAP já não existia. Mais um negócio de lesa - pátria cometido pelo ex: governo de Passos Coelho com a conivência do ex: presidente Cavaco. A TAP é a nossa companhia de bandeira e é uma companhia estruturante da economia. Não pode cair na mão de privados cujo propósito é o lucro acima de tudo. Isso é um crime. A TAP é nossa, do povo português. Tem que ser nacionalizada e gerida pelo Estado português.

Extraída do Facebook


João Andarilho

sexta-feira, 1 de maio de 2020



1º DE MAIO



1º de Maio de 2020, confinado mas não acabado

     

O Dia Internacional do Trabalhador que hoje se comemora, está dedicado aos trabalhadores de todo o Mundo e é celebrado anualmente neste dia primeiro de maio, em quase todos os países, sendo feriado em muitos deles, tal como sucede em Portugal.

Esta comemoração tem raízes no dia 1 de maio de 1886, altura em que se realizou uma greve em Chicago (EUA) com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho e, entre elas, a redução da jornada de trabalho diária, que na altura podia chegar às 17 horas, para as atuais oito horas.

No dia 3 de maio, logo a seguir, houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de três manifestantes. No dia seguinte, 4 de maio, uma nova manifestação foi organizada, em protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos contra os polícias que tentavam dispersar os manifestantes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão. A explosão do artefacto e o tiroteio que se seguiu resultaram na morte de sete polícias e de pelo menos quatro civis, além de ferir vários outros. Na sequência, cinco sindicalistas foram condenados à morte e três condenados à prisão perpétua. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, no dia 20 de junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu convocar anualmente uma manifestação com o objetivo de lutar pela jornada de 8 horas de trabalho. A data escolhida foi o primeiro dia de maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago.

No 1º de maio de 1891 uma manifestação no norte de França foi dispersada pela polícia, resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serviu para reforçar o significado da data como um dia de luta dos trabalhadores. Meses depois, a Internacional Socialista de Bruxelas proclamou esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

Em 23 de abril de 1919 (23 anos depois da primeira manifestação) o senado francês ratificou a jornada de 8 horas e proclamou feriado o dia 1º de maio daquele ano. No ano a seguir, em 1920, a União Soviética adotou o 1º de maio como feriado nacional, e hoje este exemplo é seguido por muitos outros países, no entanto, curiosamente, tal não sucede ainda nos Estados Unidos que continua a não reconhecer o Primeiro de Maio como o Dia do Trabalhador, apesar de logo em 1890 (4 anos após a primeira manifestação) ter o Congresso aprovado a reivindicada redução da jornada de trabalho das então estabelecidas 16 horas para as 8 horas diárias.

Nos Estados Unidos, tal como no Canadá, há, no entanto, um outro Dia do Trabalhador, é móvel e ocorre na primeira segunda-feira de setembro. Esta escolha alternativa foi feita para evitar associar a festa do trabalho com o movimento socialista, movimento este sempre muito combatido nos EUA.

O Dia do Trabalhador é comemorado noutras datas, noutros países, por razões próprias. Na Nova Zelândia celebra-se este mesmo dia mas na quarta segunda-feira de outubro, em homenagem à luta dos trabalhadores locais que levou à adoção da jornada diária de 8 horas ainda antes da greve geral que resultou no massacre nos Estados Unidos. Já na Austrália o Dia varia de acordo com a região do país.





Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos (25 de Abril), é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, e este dia passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração deste dia era reprimida pela polícia, tendo até sido criada uma distração de cariz popular e religiosa, com flores, que ainda hoje perdura e se incentiva.

Para além das comemorações que decorrem neste dia, bem como as habituais manifestações, algumas até mais insurretas e já tradicionais em alguns países, este dia continua a ser um também momento recordatório dos direitos dos trabalhadores, sendo importantíssimo que as novas gerações saibam e percebam que não são colaboradores das suas entidades patronais, como estas hoje gostam de estupidamente apelidar os seus trabalhadores, mas simplesmente isso: trabalhadores que trabalham em troca do salário que lhes deve permitir uma vida condigna.

Este não é o “Dia Internacional do Colaborador” mas o Dia Internacional do Trabalhador e trabalhador é aquele que trabalha pelo seu salário e pela sua sobrevivência e não um colaborador.

Este Dia evoca ainda a força do conjunto, da união e da perseverança. Vemos na história como as 16 horas de trabalho diárias passaram para 8 horas, ao fim de muitas lutas, sangrentas até, e anos depois.
As conquistas não têm que ser sempre fáceis, se é que alguma vez o foram, mas o mais importante é reter o aspeto que o trabalhador sozinho, isolado, individual, não tem a mesma força que um bom grupo de trabalhadores focados na defesa de todos e de cada um, ao contrário dos interesses particulares e individualistas a que hoje se assiste com naturalidade.

Há hoje um crescente desprezo pelas associações sindicais e organizações coletivas de trabalhadores, desprezo este que nasce da intoxicação quotidiana da sociedade, e durante muitos anos, atribuindo sistematicamente as inexoráveis ocorrências nefastas das crises cíclicas da economia capitalista aos trabalhadores e que acabam a ser suportadas por estes. E esta mesma estupidez grassa nas mentes facebokianas modernas que só olham para o seu próprio reflexo existencial virtual, ignorando a vida dos demais, especialmente daqueles que não têm uma elevada e colorida vida com tantos “gostos” como a sua.
A luta e a resistência dos trabalhadores vem passando agora essencialmente por manifestações de desagrado, designadamente nas opiáceas redes sociais em profunda abstração da realidade. Mas não é com a colocação de gostos nem com a partilha de “posts” cada um mais estúpido que o outro, que se trava e combate a brutal e enorme ofensiva do capitalismo que subtilmente até já introduziram e cimentaram a nova expressão camuflada, já não detendo trabalhadores mas meros colaboradores. Esta expressão é injuriosa e deve ser combatida sempre, todos os dias.

A grande massa trabalhadora (e não colaboradora) já nem contesta o sistema capitalista, mas a ele se adapta, esperando que a resolução dos seus graves problemas de trabalho, de vida e de sobrevivência, ocorra dentro do próprio sistema; o que é uma evidente ilusão; pois a bondade do capitalismo, como já sobejamente se viu, não existe. Sim, o capitalismo é uma utopia.

Devemos estar atentos, ativos e não na expectativa, aguardando por soluções caídas do céu ou da cabeça dos donos do capitalismo. Dentro das nossas possibilidades, devemos participar nas lutas, grandes ou pequenas, intervindo e denunciando sempre, incentivando os trabalhadores a não aceitarem, de forma alguma, esta ordem injusta que sempre (mais tarde ou mais cedo) a todos prejudica e maltrata.

Os trabalhadores não se podem deixar iludir, nem alimentar, com as pequenas migalhas atiradas, ou acidentalmente caídas, do alto dos laudos repastos, porque é a sua vida que está em jogo.

Vigilantes atentos, ninguém deve ceder, um milímetro que seja, a qualquer dos atropelos quotidianos, por mais simples que pareçam. Por exemplo: aceitar-se a vigilância da temperatura corporal pela entidade patronal, ainda que seja apresentada uma explicação que até parece razoável, constitui uma intromissão inadmissível que, com argumentos semelhantes, no futuro, abre as portas a outras intromissões. Ler em comunicações oficiais governamentais que o teletrabalhador tem a benesse de auferir o subsídio de refeição como compensação do que quer que seja, é um bom sinal dos tempos e das novas interpretações que se impõem combater. A este assunto voltaremos já amanhã.

Será possível aprender com a História? Sem ir mais longe, com a mais recente? Será possível que as coisas sejam de outra maneira e tenham outro rumo? Será inevitável que o trabalhador seja sempre a mula de carga dispensável? A marioneta de fios? Um mero utensílio na produção? Uma merda de um colaborador? E que, ainda por cima, pague todas as loucuras e malabarismos financeiros?

O capitalismo é um vírus que mata mais dos que os vírus corona.

Extraído, com a devida vénia, do blog https://oficialdejustica.blogs.sapo.pt/

João Andarilho


1º DE MAIO

        Viva o trabalhador, demonstremos neste dia comemorativo do trabalhador, a importância primordial do acto de trabalhar e produzir. Só quem produz realiza algo válido para a sociedade e isso tem de ser devidamente valorizado, reconhecido e não explorado. Viva a comemoração do trabalho e do trabalhador. VIVA O 1° DE MAIO! 

Extraída do Facebook

João Andarilho




PRIMEIRO 1º DE MAIO EM LIBERDADE - 1 de Maio de 1974


Álvaro Cunhal

Estádio 1º de Maio - Lisboa

Avª Almirante Reis - Lisboa

João Andarilho

  SÃO JOÃO   "23.6 À meia noite de hoje (ontem) acendem-se os fogos. A multidão reúne-se em redor das altas fogueiras. Nesta noite limp...