SOPHIA
Conheci a Sophia. No meio de nós, caminhantes, indo para lugar nenhum mas na fronteira de muitos lugares, revelou-me ser costa-riquenha e alemã. Nasceu na Alemanha mas cedo, com meses de idade, encontrou a Costa Rica que a adoptou. De tez e olhos claros, cabelo de oiro, traços perfeitamente arianos, falou-me dos alemães. Viveu algum tempo com eles, na terra deles e odiou. Ela era o perfeito contraste com aquele tipo de gente: exigente na disciplina intolerante com o atraso, não compreendendo e/ou aceitando outras culturas que choquem ou estejam nos antípodas da sua. Em resumo e no meu resumo: os boches não são humanos. Não vou à bola com eles.
João Andarilho
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