terça-feira, 24 de janeiro de 2023


CONTO DE F( ) DAS?


Vida de reis e de rainhas, condes, duques, condessas e viscondes, casas senhoriais, palácios e palacetes, escudeiros e mosqueteiros ... Versailles, uau ! Que vida era aquela daquela gente bem afivelada, vestida de luxo da ponta dos pés à ponta dos cabelos. Mas... mas, vamos aos detalhes. Há sempre um senão nos contos de fadas e na vida destas gentes do tempo dos reis de antigamente.

VERSAILLES! inigualável em sumptuosidade, dos jardins de perder de vista aos grandiosos salões e corredores do seu palácio. Por acaso já lá estiveram? Ai já! Devem, então ter reparado num pormaior: cadê o WC? Pois é, naquele tempo não havia os privados como os há hoje em qualquer habitação por mais humilde que seja. Naquele tempo, os escrementos eram deitados borda fora pelas janelas! Desgraçado do duque que ia a passar de vestido novo...

Em dia de banquete a cozinha do palácio preparava um festim para 1500 convidados sem o mínimo de higiene (por onde andava a ASAE?).

Nos filmes que retratam a vida palaciana de então, é frequente observar que as senhoras usavam permanentemente os abanicos. Meus amigos, não era o calor não, era mesmo a falta de higiene íntima que exalava um cheiro nauseabundo nas partes fudengas. Usava-se umas fraldas especialmente concebidas para evitar a propagação do mau cheiro. Mas mesmo assim...

Retirado da Internet 

Aquela gente só se lavava uma vez por ano, normalmente em Maio. Daí que as bodas ocorriam, geralmente em Junho. O cheiro ainda se aguentava... 

Não havia escovas de dentes, perfumes ou desodorizantes e muito menos papel higiénico. Fosca-se! 

Sabes porque é que as damas usavam buquês de flores? Por isso mesmo, para disfarçar o que não podia ser disfarçado, eh, eh. Reparem só a origem da cena da noiva usar um buquê e depois mandá-lo pelo ar... 

Nos jardins do palácio, para além da grandiosidade dos seus jardins, havia também a grandiosidade dos seus escrementos. Estavas à rasca, não vai de moda... 

Que bela vida era a de Versailles !!! E de Lisboa também, senhores, ou pensam vocemeceses que aqui na capital andava tudo bem cheiroso e lavadinho! Tenham tento! Na, na, na na. Deixa-me viver a minha vidinha neste ano 23 do séc XXI e deixem-se de merdas aristocráticas... e sejam felizes. 

João Andarilho 


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