NON SENSE
(a economia global pertence a todos)
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Que afirmação tão sem sentido e tão densa de superficialidade. Desde os idos tempos das primeiras conquistas e morticínios levados a cabo por europeus na senda dos chamados descobrimentos, que a globalização, isto é, o domínio violento de uma civilização sobre as restantes, tem vindo a desenvolver-se inexoravelmente, à boleia de um sistema económico que sufoca quem produz e de leis do trabalho que escravizam e atiram para trás aspirações e direitos consagrados, promovendo o retrocesso de décadas de bem estar social.
No meio de tudo isto é brutal e estupidificante observar este género de tiradas, absurdas e sem significado, que consporcam o meio visual e sonoro ad nauseum.
Vive-se num mundo real de superficialidade, oco e sem valores onde tudo soa a falso, desde a comunicação à ostentação. De permeio, assiste-se a um exponencial aumento da produção de lixos e detritos que enterram com voracidade, a vida do Planeta.
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Como diz o poeta com a razão que lhe sai da alma, a morte saiu à rua num dia assim. E é assim, todos os dias que morremos um pouquinho mais.
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