NÃO HÁ MACHADO QUE CORTE... 

... a raíz ao pensamento, frase incluída no poema de Carlos de Oliveira e cantada por Manuel Freire. De facto, o acto de pensar gera um pensamento, uma ideia. Esse pensamento, essa ideia podem ser plasmados e ficar registados em vários tipos de suportes físicos ou digitais. E estes suportes são meios pelos quais a mensagem é transmissível e entendível. Daí a importância da preservação destes acervos para usufruto de quem quer que se predisponha a consultá-los. O Livro, nomeadamente, é uma fonte de conhecimento inesgotável e posta à disposição da humanidade. Daí que, em tempos de controlo da informação por parte de governos autoritários e de características fascistóides, é aplicada censura à sua leitura por motivos políticos, quanto a determinados autores que lhes são adversos. É o caso actual do regime que incendeia a Ucrânia, de génese nazista, que, à semelhança do que ocorreu com os apaniguados nazistas de Hitler, decidiu banir toda a literatura russa e de autores russos do seu país, na tentativa de cortar a raíz ao pensamento.

 

" A proibição da mídia russa é uma defesa da liberdade de expressão ". 

Vejam só esta pérola dita por um funcionário da UE, no caso um mentecapto espanhol de nome Borrell. Aquilatem da qualidade dos actuais dirigentes de uma Europa em chamas... 

E a resposta pronta da Senhora Maria Zakharova, porta-voz do governo da Federação Russa:

"Também no Terceiro Reich, tudo começou com proibições, queima de livros e terminou com a queima de pessoas"

lembrando como os livros de cerca de 300 autores foram proibidos no Terceiro Reich, 

entre eles Erich Maria Remarque, Karl Marx, Sigmund Freud, Henri Barbusse, Jack London, Maxim Gorky...

Bons pensamentos e boas leituras e, sobretudo, sejamos felizes espalhando a nossa felicidade. 

João Andarilho