terça-feira, 16 de outubro de 2018


Família Real Avisina

Mosteiro da Batalha

D. João prontificou-se a "edificar e mandar fazer casa de oração em a qual honra e louvor da dita senhora se faça serviço de Deus". 
O Mosteiro da Batalha foi edificado por mando de D. João I em honra da Senhora Santa Maria e entregue aos cuidados da Ordem de São Domingos, em cumprimento de uma promessa feita em caso de vitória sobre os castelhanos em Aljubarrota.
O Monumento da Batalha, estilo gótico, gótico português ou gótico nacional de Avis, deveria ser memória e propaganda de uma realeza que se fizera reconhecer além-fronteiras e alberga no seu interior os corpos do rei fundador e dos membros da família real.
A construção não se implantou no local da batalha, porque as condições topográficas e a escassez de água não o propiciavam e tiveram início em 1385-87.
No reinado de D. João I houve duas fases construtivas. Na primeira, que decorreu entre 1388 a 1425, ergueu-se a igreja, a sacristia e os espaços e edifícios necessários à vida conventual, depois, a partir de 1426, lançaram-se as obras da Capela do Fundador, o panteão joanino adossado à igreja do mosteiro. Foram mestres da Batalha, ao tempo de D. João I, Afonso Domingues e mestre Hugger.

A Capela do Fundador

do risco do Mestre Huguet, só acabada depois da morte do soberano, ergue-se à direita do mosteiro, encostada ao flanco exterior da nave sul e é panteão dos restos mortais de D. João I, da rainha D. Filipa de Lencastre, e dos infantes seus filhos  - D. Pedro e sua mulher, D. Henrique, D. João e sua mulher e D. Fernando. Na leitura estrita da última vontade  do Rei D. João I, que parecia querer erradicar deste espaço outros reis, D. Duarte mandará  então erguer para seu panteão as ditas 

Capelas Imperfeitas

ficando a obra para sempre incompleta, tendo aquele soberano como D. Afonso V e D. João II acabado por se acolher ao interior da igreja do mosteiro.










João Régio

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