quinta-feira, 24 de janeiro de 2019



EURO
« Estes vinte anos chegaram e sobraram para demonstrar que o euro, em vez do apregoado progresso social, significou retrocesso social.
«Com o euro, Portugal foi dos países que menos cresceu no mundo, 0,9% ao ano, em termos médios, (…) o nosso País, em vez de mais emprego tem mais desemprego e precariedade. Em vez de melhoria dos salários e do poder de compra, degradação dos salários e do poder de compra, aumento da exploração. Em vez de convergência com países economicamente mais desenvolvidos, divergência económica e social.
Com o euro, aumentaram as desigualdades, a pobreza, a emigração forçada, o envelhecimento da população, as assimetrias regionais. Com o euro, em vez de investimento, houve desinvestimento, desindustrialização, terciarização e financeirização da economia, desnacionalização de empresas estratégicas, uma explosão do endividamento externo».
«Relativamente à solução política nacional e à experiência destes últimos três anos, há três conclusões a tirar, (…): a primeira, de que foi ao arrepio das orientações da União Europeia (UE) que se registaram avanços, independentemente das críticas, pressões e ameaças por parte da UE; a segunda, a de que as imposições da UE, especialmente as associadas ao Euro, «estão a entravar a resposta a problemas estruturais do País e a justas aspirações da população»; a terceira conclusão é a de que a resolução dos problemas do País «exige uma mudança de fundo na política nacional, exige confrontar e enfrentar as políticas e as imposições da União Europeia».
João Ferreira (candidato da Coligação Democrática Unitária às eleições para o parlamento europeu)

Estamos amarrados a uma moeda, a uma união económica e a um tratado, que nos impõem condições e perda de soberania, inaceitáveis e indignas para um país de oitocentos anos, Alcançámos a nossa independência como nação, perdemo-la e restaurámo-la. Está na altura de nos mostrar-mos dignos da nossa história e rompermos com as imposições externas que só beneficiam os países mais poderosos, os seus bancos e as suas oligarquias corruptas e agiotas.
João Factualista

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