terça-feira, 7 de maio de 2019


VAMOS AO CIRCO

Noto no dia a dia, que há bastante menos trânsito automóvel nas ruas da capital e, inversamente, mais gente, muito mais, nos transportes públicos. Isto é um dado extremamente positivo e que vai de encontro a uma política de desincentivo do uso do automóvel particular. A consequência imediata é a diminuição da poluição ambiental.
Mas chegados aqui, outra questão se põe. Se o serviço público e privado de transportes já era velho, degradado, com falta de manutenção e deficiência de trabalhadores nos sectores da manutenção, de motoristas/maquinistas e de pessoal diverso, acho que é urgente capacitar as empresas públicas de meios humanos e materiais para que se possa dar resposta ao extraordinário aumento de utentes. Toda a gente vê que, políticas de humanização, de socialização, de investimento nas pessoas dão resultado e retorno para as contas do Estado. Só os cretinos que nos têm governado desde quase sempre é que não querem ver. 

Carruagem do Metro de Moscovo
Isso leva à conclusão óbvia, de que é contraproducente para a democracia a existência de governos apoiados por maiorias absolutas de deputados na AR. Para haver um efectivo controlo da acção governativa, assim deverá acontecer, apesar do jogo de circo que esta semana se tem verificado, com palhaços, palhaçadas, jogos de cintura e cambalhotas por parte dos partidos do chamado "arco de governação". Até dói.


João Operário

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