quinta-feira, 9 de maio de 2019



ZOO

Fez 130 anos no passado dia 28 de Maio, data que me dá arrepios, o Jardim Zoológico de Lisboa. Nasceu em 1884, numa época em que reinava D. Fernando II. Segundo rezam as crónicas, foi o primeiro Jardim Zoológico com Jardim Botânico da Península Ibérica e assentou, primeiramente, na Palhavã e no Parque de São Sebastião da Pedreira. Em 1905 transferiu-se para sua actual localização, em Sete Rios. Das 50 espécies iniciais, transformou-se no actual  moderno e renovado parque, com cerca de 2000 espécimes e com a particularidade de ter uma das maiores taxas de natalidade da Europa.
Ao menos nisto da natalidade no mundo animal não nos temos por queixosos. Sinal de que tempos felizes e abastados são apanágio da nossa bicharada. Que inveja destes nossos amigos de várias patas, vertebrados e invertebrados, objecto de mimos e mordomias, direitos que são sonegados aos outros bichos, nosotros, que sobrevivem no dia a dia, com a corda na garganta e com futuro incerto. Certo, mesmo, é a tendência para a baixa natalidade na nossa espécie.
O melhor mesmo é arrendar uma jaulazita acolhedora no meio da macacada e brincar ao carnaval, ou, se for temerário, passar uma semanita no "Solar dos Leões".

Autor: Alves Gaspar
A visita ao nosso zoo Lisboeta representa um acontecimento. Local aprazível onde podemos vislumbrar todo o género de fauna animal. É também através do intercâmbio com congéneres europeias e mundiais, que muitas espécies em perigo de extinção são reproduzidas em cativeiro, havendo trocas de animais entre diversos zoos mundiais.
Por isso, não vá ao shopping, procure a companhia destes nossos amiguinhos e invista em si. 

João Attemborough

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