OMNÍVORO
Sempre achei de uma grande coragem e de certa forma até considero que possa consubstanciar algum tipo de penitência, a decisão de uma pessoa se tornar vegetariana ou, ainda mais radical, vegan.
Este é um mundo em que o sujeito está permanentemente exposto e sujeito a pressões da mais variada ordem 24 X 24 horas ao longo da sua vivência. Tanto que, de tanta pressão, acaba por tomar decisões com implicações que poderão ter consequências nefastas para o seu Eu. São modas e apesar de tudo, felizmente, há sempre quem não as pape.
Ser-se vegetariano ou vegan, no meu juízo, é um anacronismo. Ora, se a espécie homem ou homo sapiens, que é o que somos, é omnívora, esta decisão só pode ser uma decisão carregada de culpa. Umas sessões de psicanálise vinham a calhar.
Gostava de entrar na mente de um vegan, com todo o respeito para quem o seja, no momento em que, passando junto de um omnívaro sem resquícios de culpa, que vai preparando na sua churrasqueira um suculento assado de febras e de enchidos insuflando de bons cheiros os narizes próprios e alheios, dizia, e apreciar a sublevação que irrompe naquele cérebro, naquelas papilas gustativas e por todo o sistema gástrico do nosso penitente.
Bon appétit
Ne soi pas Vegan tu es Sapiens
João Andarilho
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