JAZZ NUMA NOITE DE OUTONO
Quando as cigarras se calam começa uma outra noite. E assim começou a noite, tão espessa que nenhum sonho ousou entrar e perturbar uma improvisação de metais, palhetas e bateria e a magia do quarteto de saxofones e dos três saxofones de João Cabrita (um Alto, um Tenor e um Barítono), das teclas e da guitarra de João Rato (que Rato fabuloso) e do fantástico da bateria, de que agora me não recorda o nome, (merda...!). Foi um tempo de revisitação de temas do seu "Cabrita" e de nos fazer água na boca tocando novos temas em preparação. Quando alguém lhe pergunta "o que é que tu és?" simplesmente responde: "sou um saxofonista". E é, dos bons, daqueles encantadores de gente, gente feliz com lágrimas. Esta noite, na mítica Sala de Torres Vedras, no Bang Venue, caíram lágrimas, choveram pérolas...
João Andarilho (com um brilhosinho nos olhos)
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