domingo, 20 de fevereiro de 2022

 

SIMEON WALKER

Não conhecia o compositor mas como adoro piano e o concerto era logo ali, no Bang Venu, em Torres Vedras, achei por bem dar os dez pacotes que o ingresso custou. Logo à partida,o facto do artista actuar nessa sala era selo de qualidade.

Como bem esclareceu o representante da organização antes do início do concerto, este era o primeiro concerto do género, uma vez que consideravam a diversificação cultural musical. Muito bem...

De facto, num espaço reduzido e com uma assistência razoável e heterogénea, foi possível assistir a uma performance brilhante no solo do compositor britânico. Não se coibindo de, no intervalo das composições, se dirigir ao seu público de uma forma descontraída e até divertida.


Sentindo-se mal visto como britânico que é, fora da ilha, por causa do Brexit e dentro da ilha derivado ao mesmo Brexit, uma vez que a sociedade britânica digeriu muito mal todo o processo, essa problemática, de certa forma também teve influência nalguma da sua música.

Acrescentou que há muitas interpretações para definir o estilo musical, já que uns consideram-no clássico, outros neo-clássico, outros ainda que será pós-clássico. No entanto, ele diz ter uma definição simples: é sad music.

Habituado a viver num clima frio e pluvioso, foi uma benção a sua vinda a este cantinho solarengo e prazenteiro.

Sem dúvida que vai ficar na memória por ter sido diferente, intimista e bonito.

João Andarilho

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