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Num passeio pedestre (pós degustação de uma bela galinha do campo acompanhada de um maravilhoso pirão de fuba de bombó, ou seja farinha de mandioca, produzida de forma artesanal na província de Malange e na Gabela, em Angola, minha terra natal), pelo areal da praia da Consolação situada na freguesia de Atouguia-da-Baleia, concelho de Peniche, distrito de Leiria, decidimos, numa breve pausa, sentarmos-nos numa das esplanadas que por lá se situam, para sorver uma "bica" e uns pozinhos de iodo.
Bem dita a hora em que o fizemos porque, mesmo ao nosso lado, fazia-nos companhia uma espantosa criatura de quatro patas, orgulhosa pela sua elegância, altivez e nobre garbo, que nos encheu a alma.
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Própria autoria |
O nobre amigo não era muito dado, mas era dócil. Compreendi que, estando preso, todo ele era nervosismo à procura pelo olhar, do seu ou seus donos que se mostravam no interior da esplanada. Todo o tempo passou fixando com o olhar na direcção dos mesmos.
Fiquei siderado com a beleza da criatura e com o apego aos donos.
A natureza estava ali, o mar as dunas e nós, animais com razão e/ou com falta dela.
João Naturalista
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