domingo, 13 de janeiro de 2019




LIXO TÓXICO

O fascismo está ao virar da esquina, a máquina está montada e os seus figurantes já vestem a pele de eleitos democraticamente e governam por esse mundo fora, e sem despudor põem em prática o seu sinistro programa político. Eleitos através do bluff e do populismo, aproveitando o descontentamento dos povos com as políticas de austeridade provocadas pelo capitalismo e a sua ganância, também pela falta de cultura política das populações facilmente arrebanhadas, ele aí está, por toda a Europa a recrudescer. As poucas excepções serão Portugal, Espanha e Grécia. Quanto a nós convém estar atento à comunicação social controlada pela besta. De resto bem nos avisa Eduardo Luciano, como abaixo se transcreve:


« Parece ter começado a corrida entre os canais de televisão para ver quem desce mais baixo na qualidade da desinformação, na promoção da mediocridade e na simplificação do discurso até à mais completa imbecilização do receptor.
Depois é tudo mais fácil de aceitar, incluindo a presença em programas televisivos de defensores de ideais cuja promoção está expressamente proibida na Constituição de 1976, justificada por um inenarrável comunicado onde se defende o confronto de opiniões como se fossem discutíveis questões como a supremacia racial, a supressão de liberdades, a discriminação em função do género ou da orientação sexual.
Como se tudo isto não fosse já suficientemente mau, ainda temos um Presidente da República que ao participar em programas de televisão de gosto duvidoso dá o patrocínio institucional a uma certa forma de comunicar. Provavelmente porque não se esqueceu que foi através da sua construção como figura pop do comentário televisivo, durante anos, que chegou à vitória eleitoral que o levou até Belém.»

Eduardo Luciano - Terras de Abril

"Uma história tradicional chinesa conta-nos que um camponês, numa gélida manhã de Inverno, encontrou uma víbora congelada e que, condoído da sua situação, lhe pegou e a aconchegou junto do seu corpo agasalhado. Mas assim que o calor a descongelou, a víbora ferrou os dentes no seu salvador e matou-o em breves segundos..."

João Atónito

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