quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Petra


Capital do Reino de Nabateu, ou Nabateia foi uma cidade localizada no actual  Reino da Jordânia. Localizada entre a Península do Sinai e a Península Arábica, entre o Reino da Judeia a Norte e o Egipto a sul, no Séc. IV A.C.
Era uma cidade rica, atravessada por grande comércio para onde convergiam grandes rotas comerciais. O seu apogeu terminou quando foi anexada pelo Império Romano, seguido do aparecimento de novas rotas comerciais  provocando o seu declínio. Mais tarde,  cerca de 363 DC, foi parcialmente destruída por um terramoto, dando origem à sua reconstrução aproveitando o material derrubado, mas não resistiu a um segundo grande terramoto em 551 DC, que determinou a sua derrocada final. 
Hoje em dia acontecem trabalhos arqueológicos no local, permitindo aos arqueólogos o reescrever permanente da sua história e dos povos da região.

Al Khazneh (câmara do tesouro, cenário do filme "Indiana Jones e a Última Cruzada")


Mapa do sítio arqueológico


João "O Curioso"

terça-feira, 30 de outubro de 2018

A Padeira de Aljubarrota

As proteínas são um componente indispensável da alimentação humana. Sem um consumo mínimo diário de proteínas, na ordem dos 0,8 gramas diárias por quilo do corpo, o ser humano não pode sobreviver (Pendick, 2015).
“A proteína é o principal componente estrutural de todas as células do corpo. Funciona como enzima e como hormona e é necessária para a produção de neurotransmissores, vitaminas, anticorpos, e outras moléculas importantes. As proteínas são constituídas por cadeias de aminoácidos, que por sua vez são geralmente divididos em duas categorias - essenciais (ou indispensáveis) e não essenciais. Os nove aminoácidos essenciais (histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina) não podem ser produzidos pelo corpo; é, pois, "essencial" que eles sejam consumidos na dieta” (IFI, 2011)".
Actualmente as maiores fontes de proteínas da população mundial são os cereais, logo seguidos da carne e do leite. As proteínas de origem animal são consideradas “proteínas de alta qualidade” pois contêm todos os aminoácidos de que necessitamos e são mais fáceis de digerir e assimilar.
Os cereais transformaram-se no principal produto agroalimentar importado por Portugal, ultrapassando os 800 milhões de euros anuais. O principal fornecedor de produtos agroalimentares a Portugal é a Espanha logo seguida da França. De Espanha vêm parte muito significativa dos cereais que importamos.
Este lado oculto é sempre silenciado: Portugal baixa a produção, a Espanha aumenta e Portugal passa a importar os seus cereais de Espanha. Eis a estratégia seguida pelos dois países. Quem fica a ganhar?
Esta é uma forte e dupla debilidade estratégica do país. Dependemos de terceiros para assegurar a alimentação da população e esta dependência é muito acentuada em relação a Espanha o país vizinho e aquele que mais vezes procurou integrar o nosso país no seu Estado.
Conclusões
As proteínas são um componente essencial da alimentação humana. A principal fonte de proteínas são os cereais. 
 
Em tempos de crise e redução de importações, os países que não asseguram a produção de cereais para consumo da sua população encontram-se fragilizados e expostos a maiores dificuldades.
A crise iniciada em 2008 significou a redução do consumo de proteínas por largos extratos da população dos países europeus simultaneamente mais pobres e mais expostos ao abastecimento externo de cereais.
Portugal reduziu de forma drástica a área cultivada de cereais e, em contraciclo com a generalidade dos países europeus, diminuiu mesmo a sua produção cerealífera, aumentando a sua dependência estratégica face ao exterior, nomeadamente face a Espanha.
Parece impor-se a conclusão que urge alterar as prioridades estratégicas do país e investir na produção de cerais, nomeadamente milho, a fonte mais relevante de proteínas na alimentação humana e também na alimentação animal.
In "O lado Oculto"

Dá que pensar... Somos um país altamente dependente do país vizinho. Pergunta: será isto uma estratégia bem urdina de integração de Portugal no Reino de Espanha. Nunca tendo sido conseguido ao longo dos séculos pela via armada, conseguilo-á, agora, pela via do poder económico? A ver vamos. A Padeira que se cuide. 

João Atónito

segunda-feira, 29 de outubro de 2018



O Livro Merece


Quem diria? Entrar num espaço cheio de livros é algo incomum? Não, é banal diria eu...
E se entrasse num espaço em que o Livro é Rei, onde todos os livros estão dispostos individualmente, com a capa virada para o leitor? Alguma vez lhe passou pela cabeça? No mínimo diria que o Livro merece ser exposto com esta dignidade!
Existe um espaço no nosso país que expõe o Livro deste maneira e está localizado no Funchal, na ilha da Madeira. É chamado "Livraria Esperança" e expõe para leitura e venda, libertando as suas obras da prisão que constituem aquelas estantes com lombadas atrás de lombadas.
Cada Livro é único, tem muito para nos transmitir e vêmo-lo de corpo inteiro e não de perfil, sorrindo e cumprimentando-nos.
Com 132 anos desde a fundação, é apenas a segunda maior livraria do mundo com Livros expostos pela capa.
Que tal uma viagem à Pérola do Atlântico e ao Funchal e embrenharmo-nos um pouco na leitura.


http://livraria-esperanca.pt/loja/


João Bertand

domingo, 28 de outubro de 2018


Acorda amor
(Chico Buarque)


Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão

Acorda, amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão da escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão

Se eu demorar uns meses
Convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo
E pode me esquecer

Acorde, amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre, o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção!

Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa, não reclame
Chame, chame lá, chame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame
o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)

https://youtu.be/kMmlXCcRjJc

João "O Esperançoso"

quarta-feira, 24 de outubro de 2018


Bolsonaro combina com Boçal


Sei pouco sobre o Reino do Brasil, sei que foi colónia do nosso Reino, que não tratámos bem os povos indígenas que habitavam aquelas terras do pau-brasil. Sei, também, que tivemos o mesmo rei e que aquilo é grande pra caramba. Penso que a colonização acabou por não correr tão bem para as nossas cores, daí ter havido um grito que chegou a estas costas atlânticas, chamado de Ipiranga.
A partir desse grito as coisas têm piorado para os indígenas da jovem nação, subjugados pelos descendentes do colonizador, quais coronéis cheios de privilégios e riquesas acumuladas e com medo de os perder. Como normalmente quem possui riquezas e privilégios é quem manda, quem manda no Brasil, desde sempre, é o coronel. Sei igualmente, que, recentemente houve um período de alguma democracia mais permitida do que conquistada, em que muito povo saiu da miséria absoluta e passou a ser só miserável e isso foi uma afronta para o coronel. Não gostou, não achou piada à brincadeira e resolveu usar um marioneta, bolsonaro ou boçal (acho que é a mesma coisa). Como é sabido, a esmagadora maioria do povo daquele reino, porque nunca teve acesso às luzes e é pobre de raciocínio (porque o raciocínio precisa de ser desenvolvido) e vive na miséria sabiamente imposta, não sabe viver sem a Lei do Chicote, habituou-se e isso é a sua perdição. Miserável, explorado, humilhado há-de continuar a ser e pôs-se a jeito. Tenho pena dos muitos que têm discernimento mas não são a esmagadora maioria. Triste ver pretos, mulheres, indígenas, minorias étnicas e outra minorias, a alimentar este rolo compressor das suas liberdades e da sua dignidade como pessoas. Oxalá esteja enganado e tudo isto não passe de um horrível pesadelo.



João Atónito

terça-feira, 23 de outubro de 2018


Um Anjo no Trapézio


Voar no trapézio é uma arte e digo isto porque a vida é como o trapézio, precisas de ter arte se não estatelas-te e depois nada há a fazer. Bom, não é bem assim, depende de como cais. É bom cair e cair muitas vezes é óptimo porque de cada vez que te levantas estás mais preparado, deste um passo em frente. Isto é, aprendemos com os nossos erros e só assim avançamos e seremos melhores para connosco e para com os demais.


Estive a reler o "Um Anjo no Trapézio" do saudoso Manuel da Fonseca e sempre que o releio fico com um nó na garganta. Porquê? O escritor retrata exemplos de vida, desta cidade de Lisboa, deste Portugal dos pequeninos de décadas passadas e sombrias do "tempo da outra senhora", que é como quem diz, do tempo da ditadura e o que é retratado, sendo a realidade de então, é a miséria humana, a mendicidade a luta pela sobrevivência à custa do sacrifício da dignidade humana, um Portugal cheio de pobreza e indignidades, um Portugal de vergonha de si próprio, indigente e bolorento. Retrata bem a mente pequenina, isolada e ultrapassada do ditadorzinho atávico e sem vergonha que foi o tipo que acabou por dar um trambolhão da cadeira, do seu trapézio. Felizmente caiu e não se levantou mais.

João Passado dos Carretos

domingo, 21 de outubro de 2018




A megera de Queluz e inventora da caipirinha


A mulher do rei D. João VI, rainha consorte de Portugal, mulher de D. João IV de Portugal, de seu nome Carlota Joaquina, terá sido a «inventora da caipirinha». A ser verdade, tal invenção "será porventura o único contributo da chamada megera-rainha para o bem do Reino".




Carlota Joaquina Teresa Caetana de Bourbón e Bourbón, Rainha consorte de Portugal por seu casamento com o então Infante português D. João Maria de Bragança (futuro Dom João VI), conhecida como A Megera de Queluz, pela sua personalidade forte e porque foi isolada no Palácio de Queluz, por ter conspirado contra seu marido.

Era conhecida pela sua  «extensa lista» de amantes, do marquês de Marialva ao cocheiro da quinta do Ramalhão. «Só os filhos nascidos até 1801 terão sido» de D. João VI e de Carlota» anti-liberal.

João Régio

sábado, 20 de outubro de 2018



Antonio Seguí




«Desde niño pintaba como Rafael, pero me llevó toda una vida aprender a dibujar como un niño»

Esta famosa frase de Picasso retrata bem a técnica apurada aplicada por Antonio Seguí nas suas pinturas. Foram muitos anos de prática para conseguir apurar a sua técnica até chegar a uma síntese, que é, ao mesmo tempo, espectacular e sumamente sensível. O infantil está omnipresente na obra deste mestre. 

Antonio Seguí, é um caricaturista, pintor, escultor, natural de Córdoba, Argentina, em 11-01-1934, vive actualmente em Paris.

Os homenzinhos-formiga - sua marca registada - estão sempre vestidos à maneira do compadrito tangueiro dos anos 20, como se vivessem numa Buenos Aires imaginada.Sobre isto, o artista disse que os homens com chapéu são uma imagen que vem da sua infância, quando todo o mundo usava chapéu e não se podía sair à rua sem ele. Aliás estes homenzitos formam parte desse constante regresso à infância e ao prazer de desenhar e pintar, de experimentar texturas, de sujar as mão com a pastosa  cor dos lápis.
O nosso artista esconde-se da loucura da vida moderna e das actitudes solenes adoptadas pelos homens. Uma das sua obras (En Laisse, 2003), mostra-nos um pequeno ser  com cabeça de homem ( com o seu correspondente chapéu) e corpo de pomba, que por sua vez tem uma corrente ao pescoço e está a ser levado por outro homem como se fosse uma mascote. Estes homens são, também, escravos de si mesmos. A liberdade com que se movem é só aparente.    
O humor negro e o sinistro não ficam tão pouco fora das suas obras, como Pajarote (2003) demonstra o grande impacto plástico que pode obter-se com a técnica do carborundrum, que dá um ar escuro às cabezas de cão e crânios  que se observam em que cobrem as paredes das salas de exposições; ainda que esta sensação seja imediatamente subvertida ao observarmos os títulos das obras: Perrito, Tendresse (Ternura) y Muertito, una obra de 2010 onde Seguí brinca, inclusivamente da  morte e  lhe aplica um diminutivo carinhoso.
Em Lisboa, pode-se observar uma das suas obras, criada em azulejo, numa das paredes do cais da Estação do Oriente, do Metropolitano, datada de Março de 1998, produzida pela Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego.





João Picassus

sexta-feira, 19 de outubro de 2018




Greve

Hoje foi dia de greve. Mas não é dela que eu quero falar, antes do que provocou.

Provocou que eu saí trinta minutos mais cedo de casa, a penantes, pelo bairro em direcção aos Jardins do Campo Grande e daí até à estação de comboios de Entre-Campos. Provocou que mexeu comigo e com mais uns milhentos de transeuntes que tiveram de se mexer, que mexer-se não é com eles, bombando o coração e purificando as vias respiratórias, apesar do tráfego automóvel em passo de cágado pelas laterais.



Chegado a Entre-Campos, meti-me no comboio em direcção ao Oriente, coisa de poucos minutos e, até ao local de destino, foi o passeio do costume pela Alameda dos Oceanos e seus mais ou menos conservados jardins, para mais um dia de labuta que, afinal, acabou por correr bem.











 Venham mais greves e toca a mexer meninas e meninos.



João Andarilho

quarta-feira, 17 de outubro de 2018




           JUSTIÇA



                  CONCEITO DE  JUSTIÇA, "a justiça é uma virtude ética, chamada também de virtude moral, a qual se alcança por meio do hábito. A pessoa ao ter o hábito de querer ser justa constrói um comportamento virtuoso. Não basta apenas algumas acções justas, mas é necessário que tenha firme e constante inclinação para as coisas justas", pensamento de Diego de Valera que seguia o ensinamento de Aristóteles que dizia 
                "Em uma palavra: nossas disposições morais nascem de actividades semelhantes a elas. É por esta razão que devemos atentar para a qualidade dos actos que praticamos, pois nossas disposições morais correspondem às diferenças entre nossas atividades. E não será desprezível a diferença se, desde a nossa infância, nos habituarmos desta ou daquela maneira. Ao contrário, terá imensa importância, ou seja, será decisiva".

***

                      A REALIZAÇÃO DA JUSTIÇA
                      
             EM TEMPOS MEDIEVAIS, o fortalecimento do poder régio significou cada vez mais a intervenção da monarquia nos diversos assuntos do reino. Com isso veio o crescimento do número e da especialização das funções e dos funcionários régios capazes de “fazer justiça”. Roberto Roldán Verdejo diz, que a justiça possuia um sentido amplo, sendo dividida em justiça “governativa” e justiça “judicial”. A primeira propõe-se por via de actividades governo-administrativo. A segunda por meio de processo. Função judicial é a que desempenhava um oficial conhecedor de assuntos litigiosos e que julgava ou resolvia por meio de processo. O oficial da justiça “judicial” era o juíz, que fazia justiça julgando: decide e resolve por via de sentença os pleitos. O grupo daqueles que intervinham no processo e realizavam outras funções, mas não sentenciavam, era mais diversificado: os alguaciles e alcaides, os merinos e os pesquisadores. Eles recebiam várias funções judiciais como: receber denúncias, investigar, prender acusados e cuidar de presos, conservar e proteger bens submetidos a litígio, embargar ou entregar bens conforme a sentença, etc., assim vigorando a justiça “governativa”. 

                  NO NOSSO TEMPO, de igual modo temos a figura do 
                    
        
        Oficial de Justiça
          Segundo Marcelo Moreira de Vasconcelos e Neemias Ramos Freire, “ao Oficial de Justiça está reservado o desafio de representar o Poder Judiciário nas ruas. É a partir da actuação deste “longa manus” do Juíz que muitas vezes uma sentença se materializa, produzindo resultados para os autores dos processos judiciais. É pela actividade do Oficial que a Justiça chega a todos os endereços dos municípios, às empresas, às residências, em bairros ricos e pobres, em propriedades rurais ou em favelas. Ao Oficial de Justiça cabe também enfrentar o desafio da modernização e das novas tecnologias, usando-as em benefício da sua actividade e da celeridade processual".
                     
     Destaca o mestre Celso Agrícola Barbi que: O Escrivão e o Oficial de Justiça são os mais necessários dos auxiliares do juiz. Este (o Oficial de Justiça) que desempenha quase todas as missões externas, é como o berço com que o Juíz toma as medidas de ordem material que a causa exigir"


                   


João Pilatos






terça-feira, 16 de outubro de 2018


Família Real Avisina

Mosteiro da Batalha

D. João prontificou-se a "edificar e mandar fazer casa de oração em a qual honra e louvor da dita senhora se faça serviço de Deus". 
O Mosteiro da Batalha foi edificado por mando de D. João I em honra da Senhora Santa Maria e entregue aos cuidados da Ordem de São Domingos, em cumprimento de uma promessa feita em caso de vitória sobre os castelhanos em Aljubarrota.
O Monumento da Batalha, estilo gótico, gótico português ou gótico nacional de Avis, deveria ser memória e propaganda de uma realeza que se fizera reconhecer além-fronteiras e alberga no seu interior os corpos do rei fundador e dos membros da família real.
A construção não se implantou no local da batalha, porque as condições topográficas e a escassez de água não o propiciavam e tiveram início em 1385-87.
No reinado de D. João I houve duas fases construtivas. Na primeira, que decorreu entre 1388 a 1425, ergueu-se a igreja, a sacristia e os espaços e edifícios necessários à vida conventual, depois, a partir de 1426, lançaram-se as obras da Capela do Fundador, o panteão joanino adossado à igreja do mosteiro. Foram mestres da Batalha, ao tempo de D. João I, Afonso Domingues e mestre Hugger.

A Capela do Fundador

do risco do Mestre Huguet, só acabada depois da morte do soberano, ergue-se à direita do mosteiro, encostada ao flanco exterior da nave sul e é panteão dos restos mortais de D. João I, da rainha D. Filipa de Lencastre, e dos infantes seus filhos  - D. Pedro e sua mulher, D. Henrique, D. João e sua mulher e D. Fernando. Na leitura estrita da última vontade  do Rei D. João I, que parecia querer erradicar deste espaço outros reis, D. Duarte mandará  então erguer para seu panteão as ditas 

Capelas Imperfeitas

ficando a obra para sempre incompleta, tendo aquele soberano como D. Afonso V e D. João II acabado por se acolher ao interior da igreja do mosteiro.










João Régio

segunda-feira, 15 de outubro de 2018




Drones, A Guerra Suja


A contaminação de culturas agrícolas de um país através da utilização de drones contendo enxames de insectos transportando vírus infecciosos geneticamente modificados, é uma das apostas de uma de muitas agências de defesa norte americana DARPA (Agência para os projectos de investigação avançada de defesa), para aniquilar um país alvo.
A acontecer, viola a Convenção sobre Armas Biológicas, não assinada pelos EUA, que entrou em vigor em 1975.
Através de um eléctrodo implantado na cabeça e de um micro-transmissor no dorso do insecto, o operador em terra pode decifrar o que as suas antenas estão a captar.
Outra particularidade desta aplicação poderá ser o desenvolvimento de vírus geneticamente modificados que poderão afectar o meio ambiente, o que equivale dizer que o homem será um dos seus potenciais alvos.
Resta questionarmo-nos para onde vai este mundo onde a ética e os valores sossobram perante o abominável. Os povos têm à frente gente minúscula autênticas marionetes de interesses de grandes  e poderosos grupos e lobies económicos, nomeadamente na área militar e armamentista.
Os tempos vindouros auguram nada de bom para a humanidade.

João Atónito 

  SÃO JOÃO   "23.6 À meia noite de hoje (ontem) acendem-se os fogos. A multidão reúne-se em redor das altas fogueiras. Nesta noite limp...